O responsável pelo escritório é Gabriel Noboru Ishida, Arquiteto Urbanista que desenvolve Projetos considerando diversos fatores:

1 - A viabilidade do uso no dia-a-dia, num quotidiano que muitas vezes se repete, em alguns detalhes que fazem toda a diferença. "Projeto é para a vida, não para discurso estético gratuito".

2 - A relação de custo/benefício, em função do que está disponível. Um projeto deve extrair o máximo das possibilidades existentes, manobrando pesos e disposiçõs, numa negociação detalhada entre desejos, ideais subjetivos, ideais comerciais e viabilidades técnico-econômicas.

3 - A viabilidade no momento da execução, considerando-se a realidade do país, a realidade local e os diferenciais de cada projeto e dos profissionais e empresas envolvidas. "As possibilidades são infinitas, dentro do leque do real, e do Real".

4 - A valorização no momento da revenda. Um projeto deve também, inevitavelmente, ser visto como um investimento. E como tal, deve prever um retorno maior que o investimento inicial. Para tanto, muitos detalhes são considerados, desde a economia inicial até investimentos maiores, o tempo e a cultura variável do Brasil. "São questões estéticas e estatísticas. Ou às vezes, matemática simples."

Dessa forma, pode-se dizer que o estilo de trabalho está mais frequentemente atrelado a questões estruturais, no sentido global do empreendimento, do que a detalhes que podem ser alterados durante a execução ou após ela. Há sim a preocupação com o detalhe, mas se ele for importante a ponto de determinar a estrutura inicial, já não será mais um detalhe, e sim um elemento inicial de projeto. Ao detalhe fica o espaço livre, desde o início reservado a ele. E é no resultado do projeto inicial que o detalhe vive, em sua variabilidade imprevisível, assim como o quotidiano.