O Boteco Freguesia nasceu para reverenciar a tradição do boteco. E mais do que isso, para enaltecer a tradição do boteco paulistano.
No início do século passado, velhos depósitos vendiam bebidas, miudezas e mantimentos. Ali, portugueses, italianos e espanhóis ofereciam bebidas e petiscos como amostras dos seus produtos para agradar a freguesia. Assim, nasceu o boteco.
E nele, o freguês tem sempre razão!
Primeiro ele se apaixonou por cervejas artesanais brasileiras e criou o bar Anhanguera, cujo cardápio oferecia apenas garrafas com rótulos nacionais e artesanais. Um sucesso!
Agora, Evandro Amidani e os sócios Carlos Verna, Julio Carrero e Walter Marques propõem uma homenagem às origens dos botecos, nascidos dos antigos armazéns, empórios comandados por portugueses, italianos e espanhóis que, no começo do século passado, vendiam secos e molhados e serviam petiscos como amostras dos seus produtos para os fregueses mais assíduos.
E foi com essas referências que nasceu o Boteco Freguesia, na rua Harmonia, Vila Madalena, onde, os sócios fazem questão de dizer, “o freguês tem sempre razão”.
Tudo ali remete ao espírito original de um boteco das antigas, a começar pela decoração: a parede principal foi levantada com elementos vazados preenchidos, o mesmo material utilizado nos primeiros bares da cidade. Ao fundo, foi montada uma prateleira, exatamente como as que existiam nos armazéns e vendinhas do início do século passado, com uma série de produtos “à venda”: manteiga Aviação, palitos Gina, Maizena e outros, que também fazem referências aos anos 40, 50, bem como os rádios, as máquinas de costurar, as garrafas, os caixotes, as panelas e os caldeirões, tudo antigo, tudo daquelas épocas, espalhados por vários cantos do novo bar.
Destaque também para a iluminação, simples e de efeito. No mais, o ambiente é arejado, com janelas amplas e mesas juntas, para facilitar a paquera.
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